segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Hoje as lembranças só me sufocam
as magoas me cegaram
Uma carcaça sem vida
continua na estrada

máscaras confundem minha mente
cercado de hipócritas
afundado na lama até o pescoço
eu te chamo e você não quer ouvir

Sem amanhã
assombrado pelo ontem
eu sinto a mão amiga forçando o punhal contra meu peito
O amor devorou minha alma

Oh! quem me dera o fim chegar aqui
Não! A estrada esburacada está no começo
e o fim não será aqui
Sinto falta do seu calor em minha cama
das noites que a dor era prazer
que mesmo sendo dois nos tornávamos um
sentindo o suor do seu corpo se misturar ao meu

Meu amor foi minha ruína
entregue ao mar da solidão
sem o óbolo para atravessar o rio até os campos Elísios
sem armas para lutar pelo Graal

Lembre-se disso minha criança
sem fé a cruz é apenas uma madeira morta
Minha alma se incendiou numa falsa paixão
E um beijo em meu rosto sela o acordo

segunda-feira, 26 de outubro de 2009



Como um anjo caído eu tento
resgatar os meus pedaços
partido em milhões
como um quebra-cabeças

nosso amor se desfez na névoa da manhã
e eu não posso mais te enxergar
vejo sua silhueta sumido ao horizonte
e nada posso fazer para isso parar

minha cama agora fria
faz minhas cicatrizes doerem
cicatrizes feitas no fundo da minha alma
feitas por palavras devoradoras e cruéis

E juras de amor perdem o sentido
Será o amor nada mais do que uma mentira?
a esperança se esvai
e tudo torna-se nada
As lembranças me matam a cada dia
essas cicratizes nunca vão se fechar
E eu estou em combustão novamente

se minha mente fosse apagada essa dor pararia?
se minha mente fosse apagada eu pararia de sangrar?
Se minha mente fosse apagada eu pararia de andar em circulo?

Como uma bomba relógio espero a hora de explodir
minhas lágrimas de sangue corroem minha alma
quando isso irá parar?
minha alma se incendeia aos poucos


perdido no vale da sombra da morte
perdido nas trevas de um mundo de ilusão
sem luz
sem luar
perdido
perdido
perdido...

sábado, 14 de março de 2009

Dias de Sol

Perdi o brilho da minha alma
estou na escuridão
e eu não vejo mais os lindos dias de sol
sem você só existe trevas
e toda verdade sem você me parace mentira
você sempre foi meu raio de sol
agora só me resta escuridão
eu quero um sopro de vida
você não está aqui
sozinho a noite eu vejo as sombras da minha alma tentarem me consumir
e isso me pertuba
porque você não está aqui
lagrimas corrosivas destroem mnha alma
nos dois eramos um e nos tornamos pedaços
perdidos nas prorpias ilusões que criamos
Como uma águia você voou para longe
e sumiu no horizonte
seu cheiro ficou em mim
meu coração sangra
e minha alma chora

sábado, 14 de fevereiro de 2009


Dia após dia eu vou sobrevivendo
mais ainda não é o fim
minhas guerra ainda não acabou
e minhas batalhas apenas começaram

Amanhã não se sabe se chegará
Mais minha busca nunca chegará ao fim
Eu preciso disso
eu quero viver e não apenas sobreviver

almas precisam ser sacrificadas
talvez só tenhamos essa noite
e talvez a luz da manhã não irá chegar
e você vai pensar se sua vida valeu a pena

Meu coração foi meu guia
e eu paguei por deixa-lo comandar
as estrelas que antes brilhavam no céu não brilham mais
mais continuarei minha guerra

domingo, 8 de fevereiro de 2009


Quero sentir você junto de mim
sentir a batida do seu coração
por que só assim o minha alma renascerá
das sombras onde se perdeu

Minha imagem no espelho me assombra
porque vejo em meus olhos um mar de solidão
solidão que me consome a alma
alma perturbada, mente distorcida

Será que o amor realmente existe ou eu não sou digno de conhece-lo?
Vejo o amor como o horizonte
como o pote do ouro no fim do arco-ires
sempre vou estar longe dele

só você poderia me salvar da condenação certa
só você livraria minha alma atormentada
minha mente perturbada
será que essa agonia não vai ter fim?

Como um condenado no corredor da morte
eu espero o fim de tudo
Será que isso vai acabar?
ou essa agonia não vai ter fim?

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

será que encontrarei a luz no fim de tudo?
ou o que me resta é continuar caminhando na escuridão
como um cavaleiro cansado de batalhas eu continuo a minha jornada
sobrevivendo
Será que essa dor não ira passar?
com o coração apertado
com a alma sufocada eu continuo a minha jornada
jornada de um morinbundo
Eu construi minha torre de Babel
e desmoronei junto com ela
Será que ainda terei chance de tocar
o céu?
Com uma carcaça vazia
Eu sigo em frente
Tentando escalar o abismo em vão
Sem uma mão para me ajudar a levantar
eu sigo imersso na lama.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Seus olhos são como um rio
rio que eu não teria medo de me afogar
porque é melhor se afogar no rio dos seus olhos
do que no rio das minhas lagrimas

Sangro por você e você não sabe
chamo por você e você não escuta
só você pode me mostrar a saída desse labirinto
você é meu fruto proibido

perdido no mundo que criei
eu sigo sozinho alma solitária
alma desgarrada
mente pertubada

Serei eu mais um dos malditos?
querendo ter você
precisando de você
será que você realmente existe?